segunda-feira, 9 de junho de 2008

Miniobservatório Astronômico de São José dos Campos recebe coordenação da USP para projeto nas escolas

Inaugurado em 2003 no INPE (Instituto de Pesquisas Espaciais), o Miniobservatório Astronômico de São José dos Campos, tem como principal objetivo de divulgar a astronomia para escolas de ensino fundamental e médio, cursos de extensão, treinamento de iniciação científica e público em geral.

Projeto Telescópios

O Miniobsevatório faz parte de um projeto chamado "Projeto Telescópios na Escola", que tem a coordenação geral do IAG/USP, com a participação do INPE, UFRJ, UFSC, UFRN e UFRGS.A coordenadora do Miniobservatório, Ana Maria Zodi, conta que uma atividade inovadora do Miniobservatório e que faz parte do objetivo central do "Projeto Telescópios na Escola" é a observação remota dos astros.
telescópio e realizar observações dos astros através da Internet", diz a coordenadora.

Ana Maria Zodi conta ainda que o Miniobservatório tem a
finalidade de divulgação da ciência que, além do interesse da população, possui caráter multidisciplinar, envolvendo áreas tão diversas como a geografia, física, engenharia e informática.

"Os telescópios são operados remotamente através de uma página da web, não necessitando de conhecimento prévio em astronomia. As escolas agendam uma observação remota e os alunos podem operar o

Investimentos

Os investimentos para a construção chegam a R$80.000, segundo a coordenadora do Miniobservatório. Além disso, também possui investimentos do INPE e houve aporte de recursos da Fundação Vitae e do CNPq, que apoiaram a implantação do Projeto Telescópios na Escola.

Atualmente, o Miniobservatório possui uma equipe de 11 profissionais, entre eles, pesquisadores, engenheiros e técnicos.

Visitação

O Miniobsevatório está aberto às quartas-feiras para as escolas realizarem visitas e sessões de observação remota dos astros, ambas das 19h às 21h.

Onde fica:
Avenida dos Astronautas, 1.758 - Jd. Granja (INPE) - São José dos Campos - SP
Telefone para contato: 3945-7200/6804


Equipe:

Repórter:
Moisés Rosa
Produção: Silvia Teles e Tássia Gregati
Edição: Honiley Souza
Coordenação: Paulo Silva

FOTOS: INPE

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Microcontrolador: Uma tecnologia que facilita a vida de muita gente

Saber quantos metros faltam para terminar uma maratona, a velocidade média desenvolvida durante o percurso, a pressão arterial, o batimento cardíaco entre outros dados pode melhorar o rendimento de um atleta durante uma competição. Isto já é uma realidade: as informações, transmitidas em tempo real, são captadas pelo tênis do maratonista. Essa tecnologia, no entanto, só é possível com o uso de um microcontrolador, que funciona como um minicomputador portátil.

Os microcontroladores, também chamados de chips, são componentes eletrônicos pequenos no tamanho mas versáteis e eficientes quanto aos recursos de que dispõem. Podem ser utilizados como um “cérebro” que controla enorme variedade de equipamentos.

Para funcionar, os chips precisam ser produzidos por um programa similar a um computador, com uma linguagem de programação específica (Assembly, Basic, C, etc). Só assim esses chips podem ser programados para realizar uma determinada tarefa.

Segundo o coordenador do Curso de Engenharia Elétrica da Univap em São José dos Campos, Prof. Dr. Luis Filipe Wiltgen Barbosa, os microcontroladores são interessantes porque têm a possibilidade de medir muitas coisas, interagindo com o ser humano. “Eu posso ter um relógio que verifica o batimento cardíaco, a pressão arterial, um telefone celular com inúmeras funções, um automóvel que me avisa quando está com algum problema, entre outros exemplos”, ressalta Wiltgen.

De acordo com a estudante de Engenharia Elétrica, Carolina Rodrigues Pinto, 21 anos, os microcontroladores são bem flexíveis e fáceis de usar, e o usuário pode trabalhar do jeito que quiser, de acordo com a programação que escolher.

Carolina é aluna do Prof. Wiltgen e criou um projeto no qual utilizou microcontroladores para confeccionar uma esteira, parecida com essas utilizadas em fábricas. “A experiência desse projeto foi muito interessante, pois com o uso de chips nos motores eu consigo controlar o tempo de funcionamento da esteira, obtendo um resultado bem legal”, conta a estudante.

O baixo consumo de energia é uma das principais vantagens dos microcontroladores. Esses componentes eletrônicos são utilizados geralmente em telefones celulares, calculadoras, relógios, tênis, elevadores, automóveis, máquinas de lavar, geladeiras, entre outros produtos.

Nem todo material eletrônico tem um chip de controle. No entanto, segundo o Prof. Wiltgen a tendência natural é que as máquinas simples passem a ter um microcontrolador, e aquelas que já dispõem dessa tecnologia evoluam para aparelhos ainda mais inteligentes.

Para ouvir a entrevista completa com o professor Wiltgen, clique aqui.


Equipe:
Reportagem:
Cláudio Monteiro
Produção: Andréia Santos e Pedro Barbosa
Edição: Mário Vinagre
Coordenação: Francisco Medina

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Com todo Gás

São José dos Campos encontra solução sustentável para o fim de gases poluentes

O alto volume de lixo que o ser humano produz por muitas vezes reflete na qualidade do meio ambiente. A existência de um aterro sanitário pode causar alguns danos como a contaminação do solo e da água, além de emitir o gás metano (CH4), um dos grandes responsáveis pelo aquecimento global. Por conta dessa realidade a cidade de São José dos Campos (SP) está realizando um projeto que visa transformar o aterro sanitário do bairro Torrão de Ouro em uma central de queima e eliminação de gases tóxicos.

O projeto desenvolvido pela URBAN (Urbanizadora Municipal), consiste no tratamento térmico do biogás, gerado a partir da decomposição do lixo orgânico. O gás é transportado por uma tubulação horizontal interligada aos drenos subterrâneos do aterro. Em seguida é inserido dentro de um contêiner de 20 pés de altura, onde foi instalada uma unidade de sucção, filtragem, secagem e queima dos gases. A queima do gás metano reduz a emissão de gás carbônico (CO2) na atmosfera, diminuindo a formação do efeito estufa. O sistema garante uma eficiência de 90% na sua eliminação sendo que o modelo atual totaliza apenas 2%.

De acordo com a assessoria de imprensa da URBAN, a união entre ciência e tecnologia é uma das soluções para minimizar o impacto da ação do homem no planeta. A pesquisa e o desenvolvimento da engenharia estão viabilizando formas mais eficientes de tratar os resíduos das atividades humanas e tornar os processos produtivos mais sustentáveis. A central de tratamento que será implantada em São José dos Campos pode ser um exemplo deste avanço, desenvolvido 100% com tecnologia nacional.

O projeto poderá render à cidade créditos de carbono, que podem ser negociados em bolsa de valores específicas e vendidos para paises que não conseguem diminuir a emissão de poluentes na atmosfera. Os créditos fazem parte do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), definido pelo Protocolo de Quioto*.

O aterro possui mais de 288 mil m² e já recebeu os equipamentos que compõem a central. As obras devem ser concluídas ainda neste semestre.

*O protocolo de Kyoto é um acordo internacional promovido pelas Nações Unidas. Ele surgiu em 1997, em Kyoto, no Japão. O protocolo prevê a diminuição da emissão de gases de efeito estufa em 5%, pelos países desenvolvidos participantes, no período de 2008 a 2012.
Equipe:

Produção: Priscila Martins
Repórter: Sebastião André
Editor: Joyce Maíra
Coordenador: Natalia Teodoro

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Geometra produz alta tecnologia no campus da Univap

Empresa de alta tecnologia do ramo aeronáutico foi a primeira a se instalar no Parque Tecnológico da Univap

A Geometra BTE, Bureau de Tecnologia e Engenharia Ltda., criada em São Paulo em 1998 e hoje instalada no Parque Tecnológico da Univap, está projetando e fabricando segmentos estruturais e componentes aeronáuticos em parceria com empresas do setor instaladas no Vale do Paraíba.

O impulso que fez a Geometra deslanchar originou-se de um contrato firmado com a Eviation Jets, empresa estadunidense que veio para o Brasil com a intenção de desenvolver e fabricar um jatinho executivo batizado de EV-20 Vantage.

“Ganhamos a concorrência para desenvolver o trem de pouso do Vantage, que a Eviation Jets pretendia produzir aqui na cidade. Foi isso que nos motivou a mudar para cá.”, afirma Luiz Paulo Junqueira, presidente da Geometra.

O Vantage seria todo fabricado em fibra de carbono, material “termoplástico” muito mais leve e resistente que o alumínio aeronáutico e imune à corrosão. A Geometra chegou a desenvolver também o projeto de fabricação da asa do avião nesse material, cuja produção seria feita por uma empresa do ABCD paulista. Mas, devido à falta de recursos, no começo de 2006 a Eviation Jets encerrou o projeto.

“Esse acontecimento acelerou a idéia que já tínhamos de consolidar a Geometra como uma empresa de engenharia que não apenas projetasse produtos para o segmento aeronáutico, mas também coordenasse a subcontratação da fabricação desses itens às indústrias do setor instaladas em São José dos Campos e arredores.”, diz Junqueira.

No ano passado a empresa conseguiu fechar um contrato para a produção de ferramental dos spoilers (superfícies de controle de vôo) do Boeing 737 com a Ducommun Aerostructures, do México, que fornece esse componente para a Boeing.

"Vencemos a concorrência em parceria com a Tracker, aqui de São José, que fabricou o ferramental. Entregamos o material dentro do prazo e preço contratados, consolidando nossa credibilidade como fornecedores idôneos para o setor aeronáutico, o que deverá abrir as portas para novos negócios.”, acrescenta Junqueira.

Outro contrato importante foi fechado com o Comando da Aeronáutica, para a fabricação de trens de pouso para a frota de treinadores Embraer T-27 Tucano empregados pela Força Aérea Brasileira (FAB). Esses aviões são utilizados na instrução dos cadetes da Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP), e completarão em setembro 25 anos de uso. Como seus trens de pouso estão atingindo o limite da vida útil, terão que ser substituídos.

O trem de pouso original do Tucano é forjado e depois usinado, sendo caro e demorado para fabricar. Por isso, a Geometra propôs à FAB fabricá-lo a partir de blocos sólidos de alumínio aeronáutico, usinados em fresas digitais de cinco eixos, que dão a conformação final à peça. A utilização desse processo, permitiu que o trem de pouso fosse todo feito no Brasil, barateando os custos.

“Reprojetamos o conjunto, mantendo as dimensões e geometria originais, mas refazendo os cálculos estruturais devido à mudança dos materiais e processo de fabricação. Submetemos o projeto à FAB, que o aprovou e fechou o contrato conosco. As peças estão sendo produzidas em parceria com a Usitec, de Jacareí, com processos de fabricação e inspeção gerados pela Geometra. Os ensaios do equipamento estão em andamento no Comando Geral de Tecnologia Aeroespacial. O controle de qualidade, montagem e entrega são feitos por nosso pessoal.”, complementa o executivo.

A Geometra quer voar mais longe e mais alto e tem outros projetos promissores no horizonte. Um deles é o de uma roda em materiais compostos, para aplicação aeronáutica, que deverá ser bem mais leve e resistente do que as atuais de metal. Segundo a empresa, se essas rodas forem aprovadas, a redução de peso em relação às de metal, num avião de transporte militar como o Lockheed C-130 Hercules, será da ordem de 60 quilos.

Outro é o de um treinador primário com motor a pistão para substituir os Neiva T-25 Universal, que estão em serviço na AFA há mais de 40 anos. O projeto, conhecido provisoriamente pela sigla TX-C (Treinador Primário Experimental em Fibra de Carbono), é baseado no protótipo K-51 desenvolvido por José Kovács, o mesmo projetista que concebeu o T-25 e também o Tucano. O novo avião será quase que totalmente fabricado em fibra de carbono e terá desempenho bastante superior ao de seu antecessor.

“Temos outros projetos aeronáuticos promissores em andamento, mas não podemos revelar detalhes porque estão ainda em fase de concepção e procura de sócios para viabilizá-los comercialmente.”, finaliza Luiz Paulo Junqueira.

Equipe:

Reportagem e Fotos: Mário Vinagre
Edição: Chico Medina e Andréia Santos
Revisão: Mário Vinagre
Produção: Cláudio Monteiro
Coordenação: Pedro Barbosa

terça-feira, 3 de junho de 2008

Jornalismo Cientifico a distancia na UNIVAP

A UNIVAP Virtual, fundada em fevereiro de 2006, tem o objetivo de oferecer educação de qualidade à distância do curso de Jornalismo Cientifico.

Na UNIVAP, o curso de Jornalismo Cientifico a distância tem o objetivo de discutir o papel do jornalista no processo de divulgação da ciência e na formação da opinião pública, analisar o estado da arte e a qualidade da divulgação científica e tecnológica nos meios de comunicação e ainda demonstrar a necessidade de um jornalismo científico crítico e analítico que contribua com a formação da opinião pública.

A Universidade que fez parceria com a Associação Brasileira de Jornalismo Cientifico no final de 2004, recebeu o apoio para contribuir na formação de jornalistas, professores e divulgadores da área de ciência e tecnologia nacional e em outros países de língua portuguesa.

O curso atende a todas as exigências da CAPES/MEC, inclusive a carga horária de 360 horas.
A implantação do sistema de educação à distancia, junto com a plataforma do TelEduc, permite uma melhor interatividade entre alunos, professores e instituições, contribuindo para uma melhoria na dinâmica das aulas,

O Manual do TelEduc, pode ser encontrado no site do curso www.sed.univap.br/posgrau/jcead.
A Comtexto, Comunicação e Jornalismo a Distância, também oferece aulas de Jornalismo Cientifico a Distância em turmas ou cursos individuais.

Os cursos em turmas pressupõem que existem já turmas formadas (você inclusive pode formar a sua turma) e podem ser oferecidos a qualquer momento. Em geral, eles têm sido realizados para empresas, universidades (em parceria com a Comtexto) ou mesmo para grupos de interessados (o número mínimo de alunos é 10). Os cursos individuais começam a qualquer momento, geralmente de 3 a 5 dias após a efetivação da inscrição (ver informações no menu Inscrição os procedimentos para inscrição). Nos cursos individuais, fica sempre mais fácil ao professor ser flexível quanto ao prazo do curso, já que o eventual atraso de um aluno não compromete os demais. O professor responsável pelos cursos a distância da Comtexto é o jornalista e professor Wilson da Costa Bueno.

Os interessados podem acessar o site www.comunicacaoadistancia.com.br e se informar sobre o cursos.
Algumas questões levantadas por internautas no site são:
- As aulas são encaminhadas via e-mail aos alunos? Não, para evitar spams, vírus ou bloqueio por parte de provedores, as aulas ficam disponíveis em sites exclusivos e podem ser lidas, copiadas etc, como acontece com qualquer site da web.
- Que atividades o aluno precisa cumprir para ser aprovado no curso? Em geral, o aluno deve cumprir 70% das atividades previstas no curso, ou seja, deve participar do grupo de discussão e responder às questões formuladas de pelo menos 7 das 10 aulas previstas para cada curso.
- O aluno tem contato direto com o professor? Sim, de várias formas. Diretamente por e-mail , mas também por telefone (basta combinar com o professor um horário para isso). Quem reside em São Paulo, pode encontrá-lo, se tiver um pouquinho de sorte, também nas universidades onde dá aula (USP e UMESP).
- O professor está sempre conectado na Web? Não, mas ele acessa a sua caixa postal todos os dias e, quando necessário, responde as mensagens, esclarece dúvidas etc. Nos cursos em turmas, ele participa necessariamente do grupo de discussão ou do fórum e nos cursos individuais é ele quem recebe a sua mensagem, que deve, portanto, ser encaminhada para o e-mail particular dele (professor@comtexto.com.br).

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Um novo olhar sob o planeta

Doença, epidemia, caos na cidade. Por volta de 1850, surge em Londres, o protoSIG*- Sistema de Informação Geográfica, que ajudou a controlar o surto de cólera que se alastrava pela capital inglesa. Um século mais tarde, nasce em São José dos Campos, o SPRING - Sistema de Processamento de Informações Georeferenciadas.

O software é a fusão do Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto. Foi desenvolvido pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), em meados de 1994, com a finalidade de aplicar a Agricultura, Gestão Ambiental, Geografia, Planejamento Urbano e Regional, além de torná-lo acessível à comunidade brasileira.

Algumas empresas e órgãos como a Prefeitura Municipal de São José dos Campos, utilizam o SPRING, “optamos pelo software, por ser ele de domínio público e porque os munícipes podem manipular abertamente. Todas as secretarias possuem o sistema instalado e a idéia é que cada secretaria forneça subsídios para auxiliar umas as outras”, relata Jussara Starling, Assessora de Geoprocessamento da Secretaria de Planejamento Urbano.

Através do sistema, é possível minimizar acidentes, calcular a dimensão de área verde por habitantes, visualizar áreas de risco, fazer mapeamento e monitoramento ambiental, entre outros. De acordo com Jussara, “o munícipe passa a ser um técnico disciplinar”.

Para ter acesso as informações, é preciso baixar pela internet o programa disponível no endereço www.dpi.inpe.br/spring e preencher o cadastro na própria home page. O usuário armazenará um banco de dados com as ferramentas essenciais ao seu uso, o software atualizado pode também ser retirado na Prefeitura. Uma nova versão 5.0 já está em desenvolvimento pelo INPE.

Legenda:
* SIG - sistema que permite compatibilizar a informação proveniente de diversas fontes, como informação de sensores espaciais (detecção remota / sensoriamento remoto), informação recolhida com GPS ou obtida com os métodos tradicionais da Topografia.
Curiosidade - protoSIG é o trabalho desenvolvido pelo Dr. John Snow em 1854 para situar a fonte causadora de um surto de cólera na zona do Soho em Londres, cartografando os casos detectados. Esse protoSIG permitiu a Snow localizar com precisão um poço de água contaminado como fonte causadora do surto.

Bibliografia:
“SPRING: Integrating remote sensing and GIS by object-oriented data modelling” Camara G, Souza RCM, Freitas UM, Garrido J Computers & Grafics, 20: (3) 395-403, May-Jun 1996.

www.dpi.inpe.br/spring
http://www.funcate.org.br/
http://www.sjc.sp.org.br/


Reportagem e edição: Letícia Baoli
Coordenação: Jéssica Wiik
Produção: Andréa Curvello, Caroline Alves e Monaliza Theodes

terça-feira, 27 de maio de 2008

A ciência é show!

Grupo aposta na ciência divertida para chamar a atenção dos expectadores


Experiências surpreendentes, interação com o público e disseminação da ciência. Este é o grupo “Ciência em Show”, formado no ano de 2000 por 3 cientistas que toparam divulgar a ciência de forma dinâmica e atrativa em suas apresentações.

O grupo, que já participou de vários programas de tevê, conta que a mídia brasileira, mais especificamente a televisão, está despertando para a importância da divulgação científica.

“Existem pesquisas que apontam o assunto 'Ciência' como o segundo tema pelo qual a população mais se interessa, atrás apenas do tema 'Saúde'", diz o grupo.

Em relação à formação científica, o “Ciência em Show” comenta que faltam pessoas capacitadas para produzir um projeto de divulgação científica em massa. “É difícil reunir todos os requisitos para tal. Existem diversos profissionais extremamente competentes no país, entretanto, a academia é bastante conservadora no que se diz respeito a popularização da linguagem científica”, dizem os integrantes do grupo.

Incentivo
Para eles, o apoio que o Governo oferece às pesquisas científicas não é o adequado. “Está longe do ideal. No entanto, nos últimos tempos houve progressos importantes”, finalizam.


Equipe:

Repórter: Moisés Rosa
Produção: Silvia Teles e Tássia Gregati
Edição: Honiley Souza
Coordenação: Paulo Silva